Para as crianças convidadas que participaram de uma dinâmica na aula de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora tudo se tornou uma grande brincadeira. Mas a atividade desenvolvida na Licenciatura em Educação Física era séria e com embasamento científico. Orientados pela professora Ana Paula dos Santos, os acadêmicos aplicaram métodos para medir a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) em participantes com idades entre três e 11 anos de idade.
O objetivo da prática foi fazer com que os estudantes aprendam a identificar o padrão de desenvolvimento motor que a criança se encontra, para que possam propor intervenções mais eficazes a fim sanar os déficits motores. Segundo a professora, a faixa etária escolhida se justifica pelo amplo incremento nos aspectos coordenativos que há nessa fase.
“Hoje, em função da tecnologia, encontramos crianças Phd em jogos eletrônicos, mas que são analfabetas corporais, e isso é preocupante, já que a inatividade física hoje é um problema de saúde pública, sendo o quarto maior fator de risco de morte no mundo” explica a professora. E o fato de que esse hábito tem início justamente na infância, justifica-se a necessidade das crianças apresentarem uma competência nos movimentos, já que a competência motora prediz o envolvimento em atividade física, não somente na infância, mas na adolescência e vida adulta”, comenta Ana Paula.
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